Neste vídeo, o pianista Turi Collura fala de um assunto bastante comum: o acorde SubV7. De que se trata? Como funciona? Vamos logo ao vídeo:
O acorde SubV7 (substituto do acorde de dominante) possui a mesma função do acorde original porque contém o mesmo trítono. Observe que os dois acordes G7 e Db7 contêm, enarmonicamente, o mesmo trítono (Fá-Si no caso de G7, Fá-Dób no caso de Db7). Note que, também as fundamentais dos acordes de dominante (no exemplo G7) e do acorde SubV7 (no exemplo Db7) distam um trítono um do outro.
O acorde SubV7 se usa, muitas vezes, para se ter uma sonoridade mais rica, menos \”óbvia\” do que a do acorde original. De fato, o SubV7 introduz algumas notas que são estranhas ao campo harmônico da tonalidade.
Aplicação do SubV7 na cadência II-V-I:
HARMONIZE, REARMONIZE, DOMINE TODA A HARMONIA DE UMA VEZ POR TODAS!
O uso do SubV7 cria um movimento cromático descendente no baixo (no exemplo acima II-bII-I). A resolução do acorde SubV7 se acha, portanto, um semitom abaixo.
Qualquer acorde de dominante que resolve uma quinta abaixo pode ser substituído pelo próprio SubV7. Isso implica que também as dominantes secundárias podem ser substituídas pelo próprio SubV7:
Estudamos, anteriormente, as progressões dos acordes do campo harmônico por quintas descendentes (IV – VII – III – VI – II – V – I). Ao estudarmos as dominantes secundárias, vimos que é possível incluí-las na organização do campo harmônico por quintas descendentes (como mostra a primeira linha do exemplo a seguir).
Substituindo os acordes de dominante do próximo exemplo pelos SubV7 obtemos um movimento cromático descendente nos baixos (segunda linha do exemplo).
No próximo exemplo encontramos o acorde SubV7 interpolado em uma sequência de dominantes que procedem por quintas descendentes. Nesse caso, também os acordes SubV7 estão, entre si, em relação de quintas descendentes: