Por Turi Collura
Vamos dedicar esse tópico a um assunto muito interessante: o das assim chamadas Estruturas Superiores (em inglês Upper Structures). Começamos definindo alguns conceitos:
Fixando os conceitos
De forma geral, temos dois tipos de estrutura superior:
1) Tríade (ES) sobre um baixo, que indicamos dessa maneira: um acorde sobre um baixo, separados pela barra transversal. Às vezes, esse tipo de estrutura pode não definir a harmonia de forma clara, o que pode ser bom ou não. Podemos chamar essas estruturas de “Acordes híbridos”.
2) Sobreposição de dois acordes, que chamamos de policorde: a tríade de Ré maior sobreposta ao acorde C7, indicados com a barra horizontal. Distinguimos entre policordes tonais e policordes politonais. Trataremos aqui dos primeiros.
Para TODOS os instrumentos. Quatro módulos progressivos que começam da base e chegam a um domínio total da harmonia tonal, modal e híbrida.
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Para que servem e como utilizar as Estruturas Superiores?
Elas servem para várias coisas. Por exemplo, para termos sínteses harmônicas que ofereçam sonoridades mais interessantes ou modernas. Oferecem um material interessante para a improvisação. Do ponto de vista da harmonia, podemos, usar as tríades superiores combinadas com um baixo ou alternar a ES com o acorde “titular” para criar riqueza harmônica.
O nosso ouvido percebe a tríade como uma estrutura que ele conhece bem. Quando referida a um baixo diferente, a sonoridade muda e se torna interessante re-significá-la.