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O que é voicing na música? Como montar os voicings?

Estudos de harmonia aplicada
O que é voicing e como montar os acordes

O que é voicing na música? Como montar os voicings?

Talvez você já tenha ouvido falar de voicing em algum lugar, seja em uma aula de harmonia ou numa conversa com algum músico. Este assunto, que é de grande importância para qualquer musicista, deve ser parte de um estudo completo de harmonia.

 

Mas o que é voicing?
Esse termo inglês indica uma determinada estrutura do acorde, isto é, uma determinada disposição de suas notas. É com esse termo, então, que nos referimos às posições dos acordes. Vejamos, por exemplo, o voicing 6-2-b3-5 em três tonalidades diferentes:

O que é voicing na música e como construir

Porque é importante aprender a montar os voicings?

É importante aprender a montar os voicings porque isso enriquece muito suas harmonias. Diferentemente do que muitos pensam, estudar harmonia não é só compreender cifras, mas também saber distribuir bem as notas entre os acordes no próprio instrumento para que o resultado sonoro seja eficaz, eficiente, para que soe bonito!

 

Pensando somente em blocos simples, as suas harmonias ficarão limitadas, já que os acordes terão sempre a mesma disposição. Um dó maior terá sempre as notas na ordem “dó, mi, sol”, e nunca “dó, sol, mi”, por exemplo.

 

Explorando diferentes tipos de voicing, você poderá guiar as notas dos acordes de maneira muito mais interessante.

Qualquer acorde pode ser chamado de voicings?

A resposta pode ser simples se pensarmos que o termo voicing indica uma determinada disposição das notas de um acorde.
Uma simples tríade de DÓ maior pode ser disposta de várias maneiras. Por exemplo, sua posição fundamental dó-mi-sol pode se tornar uma posição aberta dó-sol-mi, onde o mi se encontra na oitava superior. No primeiro caso, o voicing é indicado como 1-3-5, nesse caso não precisamos chamar esse acorde de “voicing”. já no segundo caso é notado como 1-5-3 (começamos a indicar as notas a partir das mais grave).

 

Vamos fazer outro exemplo: o acorde C7 é composto, na sua posição fundamental, pelas notas dó-mi-sol-sib. Nesse caso, o voicing é indicado como 1-3-5-b7.

 

Até aqui tudo bem, fácil, certo? Mas a ideia do voicing se torna muito interessante e útil quando as harmonias se tornam mais sofisticadas, isto é, quando incluem notas como 9, #11, b13, etc. Nesses casos se torna evidente que a simples ação de sobrepor as notas seguindo a ordem por terças (1-3-5-7-9-11-13) não leva a bons resultados sonoros. 

 

Observe a imagem do exemplo acima: com quatro notas apenas, dispostas de forma conveniente, nos podemos construir um voicing bonito de se ouvir e fácil de se realizar ao piano. A ordem das notas não segue a lógica do “empilhamento” de intervalos de terça (1-3-5-7-9-11-6).

 

É importante distinguir entre voicings “rootless”, isto é, que não incluem a fundamental do acorde e os voicings que contém a fundamental.

 

COMO APRENDER a montar voicings ao piano e teclado?

Essa resposta é super fácil! No Terra da Música você encontra um percurso progressivo para aprender a montar a harmonia nas teclas. Desde as tríades, com suas inversões e encadeamentos até o voicings sofisticados que se usam na Bossa Nova ou no Jazz, por exemplo.

Se você já sabe montar tríades e tétrades em suas inversões e encadeamentos, pode passar para o estudo dos chamados Voicings ONE HAND, que são os voicings construídos com uma mão só. 

 

Veja abaixo um vídeo que faz parte do cursoVoicings One Hand: harmonia aplicada às teclas módulo 4“.

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Turi Collura

Turi Collura é pianista, compositor, músico profissional. Atua como professor em Cursos de Pós-Graduação, em Conservatórios e Festivais de música pelo Brasil e no exterior. Formado na Itália em Disciplinas da Música (Bolonha) e na Escola de Jazz (Milão), é Mestre pela UFES, e Pós-graduado pela mesma Instituição. Turi é Coordenador Pedagógico do Terra da Música e Professor de alguns cursos online. É autor de métodos em livros e DVD (Improvisação, Piano Bossa Nova, Rítmica e Levadas Brasileiras para Piano), alguns dos quais publicados pela Editora Irmãos Vitale e com tradução em inglês. Ativo na cena musical como solista, músico de estúdio e arranjador, tem participado da gravação/produção de diversos discos. Em 2012, seu CD autoral “Interferências” ganhou uma versão japonesa. Seu segundo CD faz uma releitura moderna de algumas composições do sambista Noel Rosa.

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