Por Turi Collura
Nesse artigo vamos falar sobre uma pergunta muito recorrente nos estudos de música:
“QUAL É A DIFERENÇA ENTRE HARMONIZAÇÃO E A REARMONIZAÇÃO?”
RESUMINDO OS CONCEITOS APRESENTADOS:
No processo de harmonização seguimos, basicamente, a harmonia original, escolhendo eventuais tensões não mostradas na cifra original (às vezes as tensões estão escondidas na melodia, outras vezes acrescentamos as tensões ao nosso gosto).
Na harmonização, ainda, podemos enriquecer a harmonia original através de algum acorde novo ou de alguma variação dos acordes originais.
Harmonizar, pode significar escolher a densidade e o tipo da harmonia a ser utilizada, por exemplo usar uma harmonia baseada nas tríades, nas tétrades, fazer ou não uso de tensões.
Pode significar, também, escolher a disposição das vozes dos acordes (por intervalos de quartas, de quintas, policordes, etc).
No processo de rearmonização criamos movimentos harmônicos novos, às vezes chegando a mudar, de maneira significativa, a harmonia original.
É claro que, muitas vezes, esses dois âmbitos não ficam rigorosamente distintos.
Por exemplo, enriquecer uma harmonia através de uma tonicização secundária (uma dominante secundária, uma cadência II-V secundária, um SubV7) é algo que transita entre os dois âmbitos, dependendo da frequência das tonicizações em relação à harmonia original, isto é, dependendo do impacto que as tonicizações têm sobre o resultado final.
Harmonia original da música All the things you are:
Harmonização ou enriquecimento harmônico:
No exemplo acima utilizamos a melodia dos primeiros cinco compassos interpretando-a como #9 do acorde. No exemplo a seguir vamos fazer uma re-harmonização por meio de tríades superiores sobre baixo. Essa segunda re-harmonização resulta ser mais “radical”:
Obviamente existem várias técnicas de harmonização e de rearmonização. Isso é o que estudamos no Curso Online de Harmonia Aplicada à Música Popular.
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