Por Turi Collura
No estudo de hoje, vamos tratar das escalas que podemos utilizar para improvisarmos sobre a música Corcovado.
Quero logo deixar claro que, do meu ponto de vista, não existem possibilidades únicas na escolha das escalas a serem usadas. De fato, a experiência me leva a observar que diferentes improvisadores fazem escolhas diferentes, sobre o material a ser utilizado sobre cada acorde. Um improvisador de jazz contemporâneo, por exemplo, tende a utilizar escalas e materiais mais dissonantes, em relação ao que faria um estudante que baseia as suas escolhas na relação escala/acorde estudada em um livro. É verdade, também, que cada improvisador possui a sua própria maneira de abordar a improvisação, seus caminhos já experimentados, suas “cartas na manga” oriundas de sua experiência. Isso leva o improvisador a utilizar notas que não são contidas nas escalas, como cromatismos, aproximações diatônico-cromáticas que enriquecem a sonoridade.
A escolha das escalas que apresento aqui é bastante moderna, sem, porém, desrespeitar demasiadamente o contexto bossanovista da música. No vídeo, tentei ater-me às escalas apontadas, às vezes contendo o meu desejo de levar o discurso musical improvisado por outros caminhos.
Corcovado: escalas para a improvisação
Na imagem a seguir indico, às vezes, mais de uma escala sobre um único acorde. No vídeo comento cada escolha.
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