
Improvisação sem segredos: improvisando sobre “Blue in green”
Por Turi Collura
Existem “segredos”, na música?
Não se engane: não existem não. Existem estudo, paciência, tentativas, prática, dedicação, inspiração. Por isso, e para desmistificar algumas ideias difusas, queremos chamar alguns estudos que fazemos aqui com o nome de “improvisação sem segredos”.
A improvisação de hoje é sobre a harmonia da música “Blue in green”, publicada, pela primeira vez, no disco “Kind of blue”, de Miles Davis. Não obstante a composição tenha sido registrada no nome de Miles, na verdade ela foi composta pelo pianista Bill Evans, que participou da gravação do disco (isso será motivo de ruptura entre os dois músicos).
Para a minha improvisação, utilizei um playback disponibilizado no youtube em um arranjo “Smooth jazz”.
A base áudio:
O que utilizei:
– Arpejos dos acordes
– Aproximações cromáticas aos arpejos
– Escalas de acordes
– Variações rítmicas
– Cromatismos
Mas, sobretudo, utilizei a bagagem que vem da minha experiência de improvisador, que se constrói com o tempo, com o estudo, com as tentativas de acertos e erros, com a prática de imitar os solos de outros músicos… e com exercícios de práticas criativas que vão além das questões técnicas.
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Nas partes a seguir, desse estudo sobre “Blue in green”, vamos falar de práticas criativas, veja:
Parte 2: Cantando os seus improvisos
Parte 3: Pondo limites à improvisação: um exercício para seu desenvolvimento
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