Aprender música requer paixão, amor, dedicação e espontaneidade! Isso se aplica ao aluno e, também, ao professor!
Quando se trata de aprender piano erudito, a página escrita prevalece. Tocar Beethoven trocando as notas da partitura é um “sacrilégio”!
Mas quando se fala em música popular, o mundo se torna mais “vasto”, seja pelo imenso repertório que essa etiqueta, seja pela imensa liberdade que as atividades nos oferecem proporcionam.
Afinal, o que é “popular”? Uma primeira resposta pode ser essa: “popular” = tudo que não é “erudito”.
Então o popular engloba jazz, bossa nova, blues, samba, pop, choro, rock, funk, scat, sertanejo, rockabilly… etc… etc, até onde a nossa fantasia consegue chegar.
Na música popular, o maior desafio é o de tocar sem uma partitura totalmente escrita. O aluno experimenta logo a experiência mágica de criar, recriar, modificar.
Cada aluno chega com um perfil diferente. Existe um só caminho de aprendizagem? Certamente não. Há muitas escolhas a serem planejadas.
Antes de mais nada, os desafios de um professor de piano popular passam pelos diferentes perfis de seus alunos.
Aptidões e predisposições
Alguns alunos aprendem a ler facilmente, outros têm imensa dificuldade ao fazer isso; uns memorizam facilmente uma melodia, outros têm um bom ouvido; alguns possuem uma boa coordenação motora, outros gostam de improvisar; têm aqueles que memorizam de primeira tudo que o professor toca; há os que precisam de ajuda no treinamento auditivo ou na técnica instrumental.
Gostos musicais
Alguns sonham em tocar “aquela música” de Eric Clapton, outros a bossa nova de Tom Jobim; uns gostam de Zeca Pagodinho, outros ficam obcecados pelos solos de John Lord ou de Jordan Rudess. Alguns sonham em tocar um choro de Pixinguinha, outros os standards de jazz! Ah, Chick Corea, Oscar Peterson, Erroll Garner!
Objetivos diferentes
Tocar na banda da igreja ou numa banda profissional; tocar em piano solo; aprender a improvisar; harmonizar ou rearmonizar ou compor são alguns dos objetivos que os alunos podem trazer para a sala de aula. Alguns alunos querem apenas aprender algumas músicas simples por diversão, outros querem se tornar profissionais. Uns querem aprender a analisar a harmonia, outros querem aprender a acompanhar.
Para tudo isso serve um profissional competente! Então, como escolher o seu professor de piano popular?
Não existe uma fórmula mágica ou uma receita de bolo para responder à essa questão, mas podemos apontar alguns pontos importantes:
Escolha um professor que entenda realmente do assunto e que toque os estilos/gêneros que você quer aprender. Afinal, ninguém é bom em tudo.
Se é verdade que um bom pianista não é, necessariamente, um bom professor, é verdade, também, que um bom professor deve saber tocar o que se propõe a ensinar!
Um bom professor de piano popular deve inspirar entusiasmo, estimular a criatividade do aluno, não criar repetidores. Um bom professor deve, ainda, entender “onde o aluno se encontra”, respeitar o seu momento, perceber suas dificuldades e potencializar os seus pontos fortes.
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Ao se perguntar como escolher o seu professor de piano popular, observe esses pontos:
Busque um professor com experiência, com um curriculum variado (discos gravados, experiência de palco e de gravação, publicações em revistas ou livros) mas também com uma formação acadêmica. Não tenha medo de perguntar sobre isso.
Fuja dos improvisados e/autodidatas. O “achismo” não tem espaço.
Procure alguém que saiba traçar um caminho de estudos rico, que contemple várias coisas: técnica ao instrumento, harmonia, estilos, rítmica, leitura, repertório.
Encontre alguém se preocupe realmente com o seu crescimento, que se envolva, que lhe entenda e que saiba lhe direcionar com sabedoria.
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Não tenha medo de experimentar, pague uma aula de teste. Assim, você poderá perceber se “sente firmeza” na proposta didática, se ela tem fundamento e se lhe agrada.
Bons estudos!