Por Turi Collura
Se você toca um instrumento, provavelmente o seu estudo é composto por várias atividades: o estudo da técnica, da teoria musical, das escalas, dos acordes e arpejos, do estudo da harmonia, etc. Porém, isso tudo tem uma única finalidade: tocarmos músicas!
Seja qual for a razão, se para nossa realização pessoal, se para tocar junto aos amigos ou para tocarmos profissionalmente, o domínio de um repertório musical é um desejo e um objetivo para todos nós!
Já aconteceu com você?
Numa reunião entre amigos ou familiares, alguém formula, para você, aquela fatídica frase: “toca alguma música”. É muito bom poder aceitar e começar a tocar quando temos um repertório musical na ponta dos dedos, especialmente se não dependemos de folhas com partituras e cifras. Como alcançar isso?
Como escolher as músicas
Papel e lápis à mão, escolha com seu coração, afinal, se trata do seu repertório musical! Escolha de acordo com o seu gosto, pois é provável que você irá tocar essas músicas por bastante tempo. Escolha, também, segundo as suas capacidades de execução, não coloque objetivos muito difíceis à sua frente.
Uma música após outra
Aprenda uma música de cada vez, memorizando a sua forma, a melodia, os acordes e a letra. Familiarize-se com cada elemento que a compõe, conquiste por inteiro sua música, antes de passar ao estudo da próxima.
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Estude lentamente e com paciência
Estude em andamentos lentos buscando tocar a música do começo ao fim sem muitas falhas. Se possível, use um metrônomo para poder medir, de forma precisa, a velocidade confortável para isso. Aumente a velocidade aos poucos.
Repetição
A repetição é o fator mais importante para memorizarmos. Toque as músicas com regularidade para fixá-las na sua memória de longo prazo. Aprendeu uma ou duas músicas? Enquanto estuda a terceira, continue tocando as que já aprendeu. Quando mais músicas tiver aprendido, mais importante será praticá-las… então repita bastante.
Preparar uma apresentação
Uma pequena audição ou um concerto num teatro necessitam dos mesmos elementos: o repertório, a sua organização (a ordem das músicas) e uma pequena interação com o público.
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A ordem das músicas
Qual é a música ideal para começar ou para terminar uma apresentação? Não existe uma regra para isso. A escolha depende de vários fatores, como o tipo de repertório ou o gosto pessoal do músico. Porém, vale a pena organizar o repertório musical de forma a criar variedade. Alterne uma música lenta com outra mais rápida, por exemplo. Outra coisa interessante pode ser a de não tocar músicas que estejam na mesma tonalidade. O que vale é valorizar as diferenças.
A relação com seu público
Organizou as músicas do repertório? Estudou todas e está preparado para tocar? Não se esqueça de que a relação com seu público é importante. Os ouvintes esperam que você fale com eles, que lhes conte alguma coisa… afinal eles querem saber sobre você. Grandes nomes da música chegam a ensaiar suas falas, acredita?! Se você não tiver tanta certeza de que irá fazer isso com espontaneidade, ensaie algumas ideias, escreva-as num papel. Sobre o que falar? Pode ser interessante falar sobre as músicas do repertório, suas escolhas ou contar algum “caso” engraçado. Seja criativo, seja você mesmo.
Mãos à obra, então, para criar seu repertório musical com alegria e liberdade!