
O uso dos cromatismos nas escalas
Em algum dia de sua vida, qualquer ser humano da espécie dos “músicos improvisadores” se depara com a fatídica pergunta:
Como enriquecer as escalas de sete notas utilizadas em nossos solos?
Uma possibilidade é a de usarmos cromatismos a serem inseridos em nossas escalas diatônicas para enriquecer as melodias.
… mas não somente por isso… Assista ao vídeo:
Uma das dificuldades, ao nos basearmos nas escalas para improvisar, é que as escalas são compostas por sete notas, enquanto os grupos de notas por compasso que estamos acostumados a tocar são pares (grupos de 2, 4 ou 8 notas em colcheias ou semicolcheias, por exemplo).
Nesse sentido, a adição de um cromatismo ajuda a construir frases com 8 notas. Mas há outras vantagens no uso de notas estranhas à escala.
No vídeo mostro, por exemplo, como, com o auxílio das notas de abordagem diatônico-cromática, podemos ampliar as possibilidades de chegarmos na nota desejada “na hora certa”.
Veja a figura ao lado: a frase linear, baseada na escala, resolve, de forma coerente, no terceiro grau do acorde de Dó. Se a frase do exemplo acima começasse por uma outra nota, como seria possível, ao chegar no acorde de C7M, terminar na nota Mi?

Adicionando um cromatismo à escala, ganhamos uma colcheia de tempo para chegarmos à nota Mi no tempo forte. De outra forma, podemos dizer que a adição da nota permitiu que a nota inicial e a nota final da escala coincidam.

Mais um exemplo em que a nota de partida e a de chegada coincidem. Além de útil para a resolução, me parece que o uso do cromatismo torna a escala mais interessante, do ponto de vista musical.

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