Por Turi Collura
Você já sabe: nosso lema é que não existem segredos para a improvisação. Existem estudo, paciência, tentativas, prática, dedicação, inspiração. Mas existem práticas “menos percorridas” e muito úteis. Nesse post, vamos falar de uma prática, no específico: a de improvisar fora da caixa.
O que significa improvisar fora da caixa? Significa exercitar-se no sentido de quebrar as regras que estamos acostumados a seguir. Nada de escalas, arpejos, células rítmico-melódicas, nada de tonalidade e por aí vai! No vídeo a seguir proponho a prática extensiva de cromatismos.
Para a demonstração, escolhi improvisar sobre a base da música “Blue in green“.
Evidenciando algumas ideias para improvisar fora da caixa:
– Esqueça tudo ao qual está acostumado;
– Busque “fora da caixa”, isto é, qualquer ideia ou material;
– Não tenha medo de experimentar.
– Lembre-se que “treino é treino, jogo é jogo”; não exagere demais nos cromatismos ao gravar ou quando está no palco. Você pode sofrer de “cromatismo craniano”!!!
Mas, sobretudo, tenha paciência e muita criatividade. Se achar que é fácil, desenvolva essa sua habilidade, pois os resultado serão sempre melhores. Se você achar que é difícil demais, insista na atividade! Exercícios de práticas criativas como esse vão muito além de questões técnicas.
Veja as outras partes desse estudo:
Parte 1: Improvisação sobre Blue in Green
Parte 2: Cantando os seus improvisos
Parte 3: Pondo limites à improvisação: um exercício para seu desenvolvimento