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A perspectiva vertical na harmonia: o acorde como unidade sonora

A perspectiva vertical na harmonia: o acorde como unidade sonora

Por Turi Collura

Em nosso Curso de Harmonia Aplicada à Música Popular, iniciamos os estudos pelo que chamamos de perspectiva vertical. Estudamos então o acorde como entidade sonora.

 

Vamos assistir ao vídeo:

Fixando os conceitos:

 

O acorde é composto por um grupo de notas que soam simultaneamente. É uma unidade sonora, formada de, no mínimo 3 sons (certamente, podemos ter harmonias compostas por 2 notas, mas elas constituem uma versão incompleta de acordes de três ou mais notas). Essa unidade sonora constitui uma unidade harmônica que, em sua relação com outros acordes, gera uma sequência harmônica.

 

Densidade harmônica

A densidade harmônica de um acorde está diretamente relacionada ao número de notas que o constituem:

A perspectiva vertical na harmonia

Do ponto de vista tradicional, definimos o acorde como um grupo de notas que soam simultaneamente e que é obtido pela sobreposição de intervalos de terça. É dessa forma que a harmonia ocidental se desenvolveu: a partir da tríade, acrescentando outros intervalos de terça, obtemos acordes com 7a, 9a, 11a, 13a.

 

Do ponto de vista da harmonia contemporânea, o acorde pode não seguir a lógica dos intervalos de terça. Nesse sentido, um grupo de notas, como mostra a figura a seguir, pode ser considerado um acorde.

Podemos ter, ainda, outros sistemas de formação harmônica, como a harmonia por quartas, por exemplo, ou a harmonia por quintas (figura ao abaixo):

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Turi Collura

Turi Collura é pianista, compositor, músico profissional. Atua como professor em Cursos de Pós-Graduação, em Conservatórios e Festivais de música pelo Brasil e no exterior. Formado na Itália em Disciplinas da Música (Bolonha) e na Escola de Jazz (Milão), é Mestre pela UFES, e Pós-graduado pela mesma Instituição. Turi é Coordenador Pedagógico do Terra da Música e Professor de alguns cursos online. É autor de métodos em livros e DVD (Improvisação, Piano Bossa Nova, Rítmica e Levadas Brasileiras para Piano), alguns dos quais publicados pela Editora Irmãos Vitale e com tradução em inglês. Ativo na cena musical como solista, músico de estúdio e arranjador, tem participado da gravação/produção de diversos discos. Em 2012, seu CD autoral “Interferências” ganhou uma versão japonesa. Seu segundo CD faz uma releitura moderna de algumas composições do sambista Noel Rosa.

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